Além das relações de classe, as
mulheres estão submetidas a relações de opressão de sexo, que se reproduzem
numa rígida divisão de trabalho e de papéis. As lutas feministas conquistaram
muito nas últimas décadas.Há, entretanto, um longo caminho
a percorrer na luta pela emancipação da mulher.
A igualdade garantida em lei
não se traduz na vida real. As mulheres vivem a dupla jornada de trabalho. São
a maioria esmagadora nos subempregos e postos mais baixos na escala salarial e
ainda recebem menos por trabalho igual ao dos homens.
Defendemos o fim da
discriminação sexual no trabalho, salário igual para função igual. Cada vez
mais as mulheres assumem o posto de chefes de família, recaindo sempre sobre
elas o cuidado com os filhos.As políticas públicas devem levar
em conta esta realidade, priorizando, por exemplo, as mulheres nos programas
habitacionais e de geração de emprego, bem como garantindo a existência de
creches públicas nos locais de trabalho e estudo.
A violência é um dramático
problema que atinge a população feminina. No trabalho são vítimas do assédio e
abuso sexual, ameaçadas de perder o emprego se não cederam aos desejos de seus
chefes. A cada minuto 3 mulheres são agredidas, 70% destas agressões ocorrem
dentro de casa e a maioria das vítimas são mulheres pobres. Exigimos cadeia aos
agressores, casas-abrigo para as mulheres vítimas da violência doméstica e
punição ao assédio e ao abuso sexual.
Nosso partido combate o machismo
e a discriminação sexual, colocando-se na linha de frente da luta feminista.
O movimento de mulheres do novo partido construirá ele mesmo o programa
que impulsione este combate.
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