domingo, 31 de maio de 2015

Deputados e partidos que aprovaram a "venda dos mandados" a empresas


   A bem da verdade é: quem paga a banda escolhe a música! Com a aprovação da "reforma Política" encampada por Eduardo Cunha, na prática, está institucionalizado: O Deputado pode vender seu mandato para as empresas que o financiam na campanha eleitoral


terça-feira, 5 de maio de 2015

Terceirização no Campo representará a "precarização ao insustentável"




Muito se fala na já precariedade do trabalho no campo, seja pelo excesso de carga horária ou pela baixa remuneração. Entretanto, o que já é considerado ruim pode piorar ainda mais caso o Projeto de Lei (PL) nº 4330, que entre outras coisas permite a terceirização das atividades-fim - aquela que caracteriza o objetivo principal da empresa - seja aprovado no Congresso Nacional.

O setor rural já sofre os malefícios da terceirização. Hoje, ela está presente desde os pequenos negócios rurais às grandes empresas, da silvicultura (carvoejamento, florestamento e reflorestamento) à produção de cana e celulose.


Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Ercílio Broch, a aprovação do PL 4330 e a expansão da livre terceirização no país só têm como objetivo consolidar uma situação que beira o insustentável.


"Nós já vivemos uma extrema fragilidade de direitos no campo. Dos trabalhadores sem carteira assinada, 40% estão em empregos temporários, na informalidade. A precarização aumentará ainda mais se esse texto for aprovado”, acredita.


Outro ponto levantado por Broch é a fragilizada relação empregado x empregador. "Temos, teoricamente, uma convenção coletiva que obriga todo empregador a pagar pelo menos um salário mínimo para o trabalhador rural, hoje cerca de R$ 854,00. Sabemos que, na prática, isso não funciona como deveria, porque não tem nenhuma fiscalização nesse sentido. Com a terceirização, isso vai piorar, uma vez que as empresas terceirizadas não entram nesse acordo. Isso vai causar uma redução sistemática de ganhos”, observa.

 Consequências
Um recente estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que a maioria dos trabalhadores rurais (59,4% ou 2,4 milhões) não tem a carteira de trabalho assinada.

A alta taxa de acidentes de trabalho no campo é outra questão levantada pelo Diesse. O aumento do consumo de agrotóxicos (há cerca de 6 mil casos registrados por ano de intoxicação) e o excesso de esforço, fruto do trabalho por produção (onde o trabalhador ganha mais pela quantidade que produzir), são algumas das causas de acidentes, doenças e mortes no meio rural.


Com a possível aprovação do PL, os trabalhadores também terão mais dificuldades de se sindicalizarem. Atualmente, dos 4 milhões de assalariados rurais, apenas 591 mil (14,6%) declararam serem sócios de algum sindicato, e os informais, pela dificuldade de criarem vínculos empregatícios, se distanciam do movimento.


Na prática, isso pode pulverizar as organizações sindicais, que perderão força nas negociações, ameaçando inclusive, os já baixos ganhos salariais.


Programas como o de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) não chegam a beneficiar 200 mil e 100 mil famílias, respectivamente, num universo de 4 milhões de famílias.


Broch pontua as consequências negativas que a PL 4330 causará nos programas sociais desenvolvidos para o campo brasileiro.


"A Reforma Agrária está paralisada, a atual demanda social para a resolução dos conflitos no campo é pequena, a aprovação desse texto, dentre outras coisas, vai incentivar a criação de associações em empresas fantasmas. Junte-se a isso às medidas provisórias 664 e 665, que restringem o acesso ao abono salarial e ao seguro-desemprego, e temos um cenário terrível para o trabalhador do campo”.


O sindicalista acredita que um retrocesso é o mínimo que será estabelecido caso a lógica da terceirização seja aprovada. "Isso sem falar na contribuição para o crescimento do agronegócio, que infunde a lógica capitalista em todo o campo e vem em detrimento do projeto de agricultura familiar, que é o que de fato traz sustentabilidade ao trabalhador rural”, finaliza.


Atual situação

Hoje, a Súmula 331, do Tribunal Superior do Trabalho (TST) considera ilegal a terceirização na atividade-fim do empregador, permitindo-a apenas nas atividades consideradas meio, ou seja, aquelas que, apesar de necessárias, não são inerentes ao objetivo principal da empresa.

Sendo assim, muitos trabalhadores terceirizados, rurais ou urbanos, conseguem provar que exerciam funções similares aos contratados diretos e os juízes reconhecem seu vínculo com a empresa, determinando o pagamento de direitos.


Se o PL 4330 for aprovado pelo Congresso Nacional, o entendimento do TST não mais valerá e cairá a Súmula 331, hoje única defesa contra a terceirização sem limites.

sábado, 28 de março de 2015

Deputado Ivan Valente se posiciona contrário à redução da maioridade penal



O deputado Ivan Valente (PSOL/SP) irá apresentar voto em separado, na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara, se posicionando contra a PEC 171/93, que prevê a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.

Uma sessão extraordinária da CCJ foi convocada para a próxima segunda-feira (30), às 14h30, tendo como ponto de pauta único a deliberação sobre a admissibilidade da PEC.

Para Ivan Valente, a redução da maioridade penal além de ser inconstitucional, visto que fere direitos e garantias individuais estabelecidos como cláusula pétrea pela Constituição Federal, não resolve o problema da violência e criminalidade no Brasil, ao contrário, só agrava. “A Câmara deveria discutir formas de garantir o cumprimento efetivo do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que é reconhecido, internacionalmente, como uma das melhores legislações do mundo sobre o tema. É preciso que o ECA saia do papel e se torne realidade, garantindo o direito à educação, lazer, esporte, cultura, emprego e oportunidades para o pleno desenvolvimento da nossa juventude”, defende Ivan.

É preciso fortalecer os movimentos sociais de direitos humanos que estão organizando campanhas em todo o país e nas redes sociais para esclarecer a população sobre a situação de vulnerabilidade da maior parcela da população jovem do Brasil.

De acordo com dados do Levantamento Nacional de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente em Conflito com a Lei, de 2011, somente 0,09% dos jovens brasileiros entre 12 e 17 anos cumpre medidas socioeducativas por ter cometido ato infracional. O índice cai para 0,01%, se considerar a população total do país. Em relação à população carcerária total, o número de adolescentes em conflito com a lei que cumpriam medidas em centros de internação, em 2011, correspondia a 3,8% das 514 mil pessoas cumprindo penas no Brasil.



Além disso, entre 2002 e 2011 houve uma redução percentual de atos graves contra pessoa. Ao contrário do que alegam os defensores da redução da maioridade penal. O homicídio apresentou redução de 14,9% para 8,4%; a prática de latrocínio foi reduzida de 5,5% para 1,9%; o estupro, de 3,3% para 1,0%; e lesão corporal, de 2,2% para 1,3%. O roubo, o furto e o tráfico, que não constituem crimes contra a vida, respondem por cerca de 70% dos atos infracionais cometidos por crianças e adolescentes.

Deputado Daciolo, do PSOL, é suspenso e será submetido à Comissão de Ética


Deputado Daciolo defende o fim do Estado laico no Congresso, além 
de se posicionar contra o programa do partido e se alinhar 
ao discurso fundamentalista de Jair Bolsonaro


Em reunião realizada no dia 26 de março de 2015 a Executiva Nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), analisando o comportamento político do deputado federal Daciolo, decidiu pela suspensão imediata do seu direito de representar o Partido, e, ainda, a suspensão imediata de participar de quaisquer aparições públicas em nome do PSOL, conforme disposto no artigo 19, alínea “a” dos seus Estatutos. Além desta providência, também foi decidido encaminhar ao Diretório Nacional a apreciação de infidelidade partidária, delegando à Comissão de Ética Nacional a análise dos fatos e a garantia do direito de defesa do parlamentar envolvido, procedimento necessário para instruir a decisão da instância de direção.
Esta decisão teve como fundamento o posicionamento e apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição, desfazendo a garantia da laicidade do Estado Brasileiro. 


Apesar dos esforços da bancada e da direção do Partido, o referido parlamentar insistiu em apresentar proposição que contraria um dos mais caros princípios partidários e da esquerda. O PSOL agrega em suas fileiras incontáveis filiados, dirigentes e parlamentares que professam alguma fé religiosa. Todos estes são sempre bem vindos e não tem no partido qualquer restrição em relação às suas opções religiosas. Contudo, exige-se a atuação política respeitando-se a separação entre religião e Estado.Além do fato acima descrito, indo na contramão da luta partidária em defesa dos direitos humanos e contra a política de extermínio da população da periferia, o deputado anunciou e decidiu defender os policiais acusados pela morte do cidadão Amarildo, caso emblemático da luta por direitos humanos no Brasil. 


O deputado Daciolo teria e tem todo o direito e dever de defender um julgamento justo e célere aos policiais acusados neste e noutros casos, pois todos estes são detentores de plenos direitos e do devido processo legal. Mas é inadmissível ao PSOL a defesa, por parte de um de seus membros, de que estes são inocentes e que os culpados seriam outros. A sinalização que tal postura transmitiu para a sociedade gerou confusão e desgaste político para nossa agremiação.O PSOL tem sido coerente e destemido diante dos avanços do conservadorismo e do fundamentalismo em nosso país, sendo referência na luta pela desmilitarização da PM, punição de todos os responsáveis pelos assassinatos promovidos contra cidadãos da periferia. 


Não está em discussão o direito elementar de defesa de todos os acusados, mas não cabe ao partido transmitir dubiedade sobre a necessária punição dos responsáveis pelos crimes contra o povo pobre.Da mesma forma, nosso Partido tem uma marca indelével na disputa contra os retrocessos políticos ao dispositivo constitucional de laicidade do Estado. Este posicionamento é a melhor garantia do livre exercício de todas as formas de crenças, sem discriminação e preconceito. Sem um Estado laico isso não é possível.


Brasilia, 26 de março de 2015

Executiva Nacional do PSOL

domingo, 22 de março de 2015

DIANTE DA GRAVE CRISE, A SAÍDA É PELA ESQUERDA!


O ano de 2015 teve início no Brasil marcado por medidas de ajuste fiscal e retirada de direitos. Ao contrário do que pregou no segundo turno das eleições, Dilma assumiu o programa econômico dos tucanos, mentindo para a população. Já na campanha eleitoral o PSOL deixou claro que a relação entre tucanos e petistas é a do “sujo falando do mal lavado”.
O governo Dilma e o PT se renderam totalmente aos interesses do mercado e suas imposições de “austeridade”, atacaram direitos sociais e previdenciários ainda no final do ano passado, cortaram bilhões de reais no orçamento dos ministérios e aumentaram tarifas de energia e combustíveis, além da elevação dos preços dos alimentos, que a população mais pobre sente diariamente em seu bolso. Tudo isso para garantir a política de superávit primário e manter o pagamento dos juros da dívida pública, ao invés de investimentos em áreas sociais.
Além disso, o governo já anunciou a intenção de promover outras medidas de arrocho contra os trabalhadores, como demonstra a proposta de mudança na concessão de abono salarial. Para Dilma, o aprofundamento da crise econômica deve ser pago pelos trabalhadores.
A luta contra o ajuste de Dilma e Levy tem levado às ruas setores organizados da classe trabalhadora e da juventude. Janeiro foi marcado por importantes respostas. A juventude mobilizou dezenas de milhares nas capitais contra o aumento das tarifas de ônibus; os operários do ABC, na Volks, derrotaram a proposta de demissões com uma greve de 11 dias e uma passeata de vinte mil metalúrgicos. O MTST segue ocupando áreas para a luta por moradia, como recentemente visto no Distrito Federal. Várias categorias deflagram greves: a mais importante a dos professores do Paraná, que em conjunto com setores do funcionalismo, apontam uma greve geral contra a retirada de direitos e do plano de carreira. Também há a greve dos rodoviários no Espírito Santo.
Enquanto isso se aprofunda a crise política em torno da Petrobrás. A Empresa segue batendo recordes de produtividade e suas ações caem no mercado como todas as outras empresas do setor em todo o mundo em tempos de queda dos preços do petróleo. No entanto, a crise da Petrobrás é de outra natureza. Denúncias dão conta de que os partidos da base aliada ao governo e partidos da oposição de direita promoveram um verdadeiro saque na mais importante empresa brasileira. A recente opção de Dilma de entregar o comando da empresa a um tecnocrata do capital financeiro coloca em risco um patrimônio de mais de seis décadas do povo brasileiro. Tudo isso, porém, é apenas a ponta do iceberg da corrupção existente no país, que tem nas empreiteiras um dos seus mais poderosos braços e cujos tentáculos chegam aos governos dos principais partidos do país, especialmente do PMDB, PSDB e PT.
A crise política e econômica produzida pelas opções do governo Dilma toma dimensões dramáticas com a crise de abastecimento de água que afeta a região sudeste – algo que ocorre há anos em outras regiões do país com o descaso das autoridades públicas – e que afeta principalmente os trabalhadores e trabalhadoras mais pobres. O caos promovido na gestão dos recursos hídricos, especialmente pelos governos do PSDB em São Paulo, atesta o desastre provocado pelo privatismo tucano, que tratou a água como simples mercadoria nos últimos vinte anos. O mesmo ocorre no caso da energia elétrica, onde o modelo de produção e abastecimento imposto pelo governo federal beneficia os grandes grupos econômicos em detrimento da população em geral.
Crise econômica, crise política e crise no abastecimento de água e energia. A resposta do governo Dilma e da oposição de direita é a mesma: omissão diante dos escândalos de corrupção, arrocho fiscal contra os trabalhadores e retirada de direitos. Uma fórmula crescentemente rechaçada em vários países, como demonstra recentemente a vitória da Coalizão da Esquerda Radical (Syriza) na Grécia.
Ao contrário dessas saídas privatistas e antipopulares, o PSOL defende que é possível enfrentar a crise ampliando direitos – especialmente das minorias oprimidas – aumentando investimentos, enfrentando e rompendo com os interesses dos mercados e realizando profundas reformas populares.
Nos movimentos sociais, no parlamento e na sociedade civil em geral, o PSOL defenderá uma plataforma de propostas emergenciais para enfrentar pela esquerda a profunda crise que o país atravessa. Na campanha eleitoral, Luciana Genro vocalizou as demandas populares, que ecoaram nas ruas em junho de 2013 e seguem latentes na sociedade. Nossa bancada federal tem dado esse combate cotidiano.
Para tanto, apresentamos as seguintes propostas para enfrentar a as dimensões política, econômica, social e ambiental da crise que o país enfrenta:
  1. Revogação de todas as medidas que retiram direitos dos trabalhadores, como aquelas previstas pelas Medidas Provisórias 664/2014 e 665/2014. Quaisquer abusos ou ilegalidades no usufruto desses direitos devem ser tratados como exceção e não como regra;
  2. Revogação da Lei Geral de Desestatização, herança dos governos Collor e FHC;
  3. Contra o aumento das tarifas do transporte! Apoio à juventude em luta. Revogação dos aumentos, rumo ao passe-livre nacional;
  4. Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução salarial, de forma a manter a renda dos trabalhadores e combater o avanço do desemprego; fim das terceirizações e derrubada do PL 4330;
  5. Aprovação de uma reforma política que amplie radicalmente a participação e o controle social e popular sobre as instituições públicas e que busque eliminar ao máximo a interferência do poder econômico sobre as eleições e sobre as gestões públicas; fim do financiamento empresarial de eleições;
  6. Punição de todos os envolvidos na operação Lava-Jato, com proibição das empresas investigadas por denúncias de corrupção de participarem em quaisquer certames públicos; por uma Petrobras 100% pública, com controle social e rechaço a qualquer tentativa de influência estrangeira na estatal;
  7. Estatização completa do sistema de abastecimento de água e energia elétrica, priorizando o abastecimento para consumo humano, com revogação do aumento dos preços da água e construção emergencial de caixas d’água e cisternas subsidiadas; investimentos imediatos para evitar o desperdício estrutural dos sistemas;
  8. Aprovação imediata do imposto sobre grandes fortunas previsto na Constituição Federal que tramita na Câmara dos Deputados. Por uma revolução na estrutura tributária, começando pela revogação dos privilégios tributários aos bancos, especuladores e grandes empresas e pela atualização da tabela do Imposto de renda para desonerar os trabalhadores e a classe média;
  9. Combate ao rentismo e incentivo às iniciativas produtivas, fortalecendo as pequenas iniciativas e microempreendedores, a reforma agrária, a agricultura familiar, alocando recursos advindos da imediata redução da taxa básica de juros;realização de uma profunda reforma urbana que priorize o direito à cidade, à mobilidade e à moradia;
  10. Fim da política de superávit primário e convocação de auditoria da dívida pública;
  11. Revogação da reforma da previdência, conquistada por meio da compra de votos dos parlamentares pelos esquemas de corrupção;
  12. Operação desmonte da estrutura de corrupção existente no país, iniciando por investigação exaustiva dos vínculos das empreiteiras com outras obras públicas, nas mais diferentes esferas, com quebra do sigilo fiscal, bancário e telefônico e dos principais envolvidos;
  13. Anulação do Leilão de Libra e retomada do controle totalmente estatal da Petrobrás;
  14. Ampliação radical do investimento estatal em áreas estratégicas, como infraestrutura, e aumento dos recursos para as áreas sociais.

domingo, 8 de março de 2015

PSOL e a corrupção na Petrobrás


Para que não haja pizza, o PSOL entende que os investigados que ocupem posições de mando no Congresso (Mesa Diretora, Comissões, Relatorias e no colegiado do Conselho de Ética) devem reconhecer-se impedidos e afastar-se das funções até que se concluam as investigações.

O PSOL entende que boa parte da corrupção poderia ser evitada se não houvesse doação(investimento) de campanhas eleitorais por parte de grandes empreiteiras, pois quem paga a banda escolhe a música. Por isso é o único partido com parlamentares eleitos sem esse tipo de financiamento.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Queremos um Socialismo sem machismo e com liberdade



Além das relações de classe, as mulheres estão submetidas a relações de opressão de sexo, que se reproduzem numa rígida divisão de trabalho e de papéis. As lutas feministas conquistaram muito nas últimas décadas.Há, entretanto, um longo caminho a percorrer na luta pela emancipação da mulher. 


A igualdade garantida em lei não se traduz na vida real. As mulheres vivem a dupla jornada de trabalho. São a maioria esmagadora nos subempregos e postos mais baixos na escala salarial e ainda recebem menos por trabalho igual ao dos homens. 

Defendemos o fim da discriminação sexual no trabalho, salário igual para função igual. Cada vez mais as mulheres assumem o posto de chefes de família, recaindo sempre sobre elas o cuidado com os filhos.As políticas públicas devem levar em conta esta realidade, priorizando, por exemplo, as mulheres nos programas habitacionais e de geração de emprego, bem como garantindo a existência de creches públicas nos locais de trabalho e estudo.

A violência é um dramático problema que atinge a população feminina. No trabalho são vítimas do assédio e abuso sexual, ameaçadas de perder o emprego se não cederam aos desejos de seus chefes. A cada minuto 3 mulheres são agredidas, 70% destas agressões ocorrem dentro de casa e a maioria das vítimas são mulheres pobres. Exigimos cadeia aos agressores, casas-abrigo para as mulheres vítimas da violência doméstica e punição ao assédio e ao abuso sexual.

Nosso partido combate o machismo e a discriminação sexual, colocando-se na linha de frente da luta feminista.  O movimento de mulheres do novo partido construirá ele mesmo o programa que impulsione este combate.

Coletivo Jaçanã Musa dos Santos desenvolve trabalho de base em Poços de Caldas



Há exatos 83 anos, as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto. Mesmo com tantos desafios por superar, essa conquista histórica representa um marco na história da luta de classes, pois não há socialismo sem feminismo.

Em Poços de Caldas, várias companheiras, partidárias e não partidárias, todas militantes combativas, de luta, constituíram o Coletivo Feminista Jaçanã Musa dos Santos, que leva o nome de uma militante comunista histórica de Poços de Caldas e que fez sua vida na luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

O Coletivo, independente de partido e atuante na defesa dos direitos da mulher trabalhadora vem se consolidando como uma referência de organização da militância feminista em Poços de Caldas e no Sul de Minas.

O CFJMS vem acumulando experiências de luta, estudo e mobilizações que têm demonstrado que as mulheres estão cada vez mais envolvidas com a política, assumindo o compromisso desafiador de transformar nossa realidade ainda patriarcal, machista e classista.

O PSOL - Partido Socialismo e Liberdade se solidariza com a luta das mulheres e parabeniza a todas as companheiras que militam em frentes de batalha por um outro mundo mais humano, justo, igualitário e socialista, sem machismo e livre.

Nossa Presidenta, Greice Keli Alves e as camaradas Luana Ribeiro, Ana Paula Ferreira, Luciana Carvalho, Sandra Oliveira, Lilian Wenceslau, Sheila Santos, Mayara da Mota, Júlia Ferreira e todas as companheiras que integram o Coletivo Jaçanã Musa dos Santos são exemplo de luta e consciência.

Por uma sociedade justa e solidária, assim lutamos. Venha você, mulher, se somar a essa luta também no PSOL.

Viva a luta das mulheres!

Viva a luta da classe trabalhadora!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

3 Golpes de Estado estão em andamento na América Latina


Cristina Fernandes, Presidenta de Argentina enfrenta o poder conservador argentino


Dilma Rousseff, após 3 meses de sua reeleição vive um momento tenso


O golpe em Venezuela foi frustrado pelo governo revolucionário, contudo, a luta continua

sábado, 14 de fevereiro de 2015

A lógica do capitalismo e a crítica ácida de "Ilha das Flores"



Produção de riqueza e conhecimento no capitalismo levanta uma questão: 
Pra quê e para quem?

O documentário de Jorge Furtado, lançado em 1989 é considerado ainda hoje um dos maiores documentários políticos de toda a história.

Abordando a produção do tomate, aparentemente, o documentário faz uma crítica ácida ao sistema capitalista, à lógica desse sistema que produz mercadorias e não mais valor de uso. O tomate apresentado no curta-metragem é o personagem principal que demonstra a desvalorização do ser humano, mesmo com toda a capacidade de transformação humana, através da "conjunção de esforços do telencéfalo altamente desenvolvido com o polegar opositor".

Trata-se de um excelente documentário para refletirmos sobre o capitalismo e a desumanização do ser provocada por esse sistema parasitário.

Rede Globo proíbe citar FHC e PSDB na corrupção da Petrobrás



Diretora da Central Globo de Jornalismo determinou a todos os chefes de núcleo que "tirem trecho que menciona FHC nos VTs sobre a corrupção na Lava Jato. Revisem os VTs com atenção! Não vamos deixar ir ao ar nenhum com citação ao Fernando Henrique". Recado ocorreu depois de reportagem ter procurado FHC para repercutir as declarações de Pedro Barusco, de que recebia propinas na Petrobras desde 1997

O direcionamento no noticiário do maior veículo de comunicação do Brasil com o objetivo de desestabilizar o atual governo, e apoiando, assim, a campanha pelo impeachment, está mais do que comprovado. Neste fim de semana, a diretora da Central Globo de Jornalismo, Silvia Faria, enviou um e-mail a todos os chefes de núcleo ordenando a blindagem do ex-presidente FHC com relação à corrupção na Petrobras.
O recado foi enviado após a veiculação de uma reportagem que procurou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para repercutir as declarações do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco – de que recebia propinas na estatal desde 1997, antes do governo Lula. Barusco prometeu devolver aos cofres públicos uma fortuna de US$ 97 milhões em dinheiro desviado. No Jornal Nacional, a acusação de Barusco sequer foi divulgada, mas deu-se todo destaque ao comentário de FHC sobre o caso.
O e-mail de Silvia Faria foi divulgado pelo jornalista Luis Nassif, no Jornal GGN. Leia abaixo a íntegra do texto do jornalista:

A estratégia de Dilma para a guerra da comunicação: “virem-se”

São curiosos esses tempos de crise e de vácuos de poder.
Recentemente foi divulgada uma entrevista de Jango com John Foster Dulles, o brasilianista, em 15 de novembro de 1967.
Na entrevista, um mea culpa: “Goulart disse que em seus esforços para promover reformas estruturais, ele fez concessões demais a grupos políticos no Brasil”.
O objetivo era aprovar as reformas estruturais: “Foram reformas em prol da independência, do desenvolvimento, do bem-estar do povo e da justiça social. A justiça social não era algo no sentido marxista ou comunista”.
Mostrou como a ampliação dos meios de comunicação aumentou as demandas da população: “Hoje, com o uso amplo de rádios e televisores, o povo pobre vê as condições melhores que existem em outros lugares. O grande problema é a justiça social. Não é um problema de comunismo. Mas a insatisfação pode se converter em revolta se as condições não melhorarem. 92% da América Latina se encontra na condição mais precária possível”.
Finalmente, mencionou a campanha da imprensa contra seu governo: “Houve uma campanha para envenenar a opinião pública contra “meu governo”. Goulart disse que a imprensa estava contra seu governo. Ele acrescentou que a imprensa tem problemas financeiros e é influenciada por grandes grupos empresariais”.
Na raiz de todo acirramento da mídia estão problemas financeiros provocados por épocas de transição tecnológica. Foi assim nos anos 20, com o advento do rádio; nos anos 50, com o início da TV; nos anos 60, com a crise financeira dos jornais. E agora.
Do ponto de vista financeiro, tem-se a seguinte situação:
1. No ano passado, pela primeira vez a Rede Globo fechou no vermelho. A empresa está revisando todo seu modo de produção, acabando com os contratos permanentes com artistas, que eram mantidos no cast, muitas vezes sem aproveitamento, apenas para não serem contratados por competidores. O quadro está tão complicado, que a ABERT (Associação Brasileira das Empresas de Rádio e Televisão) levantou o veto que tinha em relação à TV digital, vista agora como uma forma de faturamento suplementar
2. A Editora Abril está se esvaindo em sangue. O valor do vale refeição caiu para R$ 15,00, que só cobre o preço do refeitório instalado no prédio. Há informações de que até o refeitório será desativado nos próximos dias. As redações estão abrindo mão de jornalistas experientes, sendo trocados por novatos sem grande experiência.
3. O Estadão está há tempos à venda.
4. A Folha caminha para ser, cada vez mais, uma editoria da UOL.
É uma questão de vida ou de morte: ou empalmam o poder ou tornam-se irrelevantes.
O jogo da informação
É por aí que se entende a campanha da mídia em busca do impeachment.
Os vícios do modelo político brasileiro afetam todos os partidos. Mais ainda o governo FHC com a compra de votos e as operações ligadas ao câmbio e à privatização. A gestão Joel Rennó foi das mais controvertidas da história da empresa.
Ao tornar o noticiário seletivo, os grupos de mídia conspiram contra o direito à informação, centrando todo o fogo em uma das partes e blindando todos os malfeitos dos aliados.
Ontem, a diretora da Central Globo de Jornalismo, Silvia Faria, enviou um e-mail a todos os chefes de núcleo com o seguinte conteúdo:
“Assunto: Tirar trecho que menciona FHC nos VTs sobre Lava a Jato
Atenção para a orientação
Sergio e Mazza: revisem os vts com atenção! Não vamos deixar ir ao ar nenhum com citação ao Fernando Henrique”.
O recado se deveu ao fato da reportagem ter procurado FHC para repercutir as declarações de Pedro Barusco – de que recebia propinas antes do governo Lula.
No Jornal Nacional, o realismo foi maior. Não se divulgou a acusação de Barusco, mas deu-se todo destaque à resposta de FHC assegurando que, no seu governo, as propinas eram fruto de negociação individual de Barusco com seus fornecedores; e no governo Lula, de acertos políticos.
Proibiu-se também a divulgação da denúncia da revista Época (do próprio grupo) contra Gilmar Mendes.
No Estadão, a perspectiva de um racionamento inédito de água, assim como as repercussões na saúde e na economia, é tratado da seguinte maneira.
Se não vierem chuvas até março, a SABESP finalmente adotará o racionamento. Era essa a posição da empresa desde o ano passado e foi impedida pelo governador Geraldo Alckmin.
Só após a posse do novo presidente, Jerson Kelman, a SABESP conseguiu romper com os vetos de Alckmin ao racionamento. Respeitado internacionalmente, Kelman assumiu declarando que crises de água precisam ser tratadas com coragem e racionamento.
Segundo a matéria do Estadão, “A pedido do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente da SABESP Jerson Kelman definirá até o fim da semana um nível mínimo de segurança do Sistema Cantareira”.
A total falta de atitudes de Alckmin é convertida em “monitoramento diário”. Algumas reportagens relataram o fato da única atitude de Alckmin consistir em consultar um aplicativo de tempo no seu celular, para torcer pela chegada das chuvas.
Na reportagem do Estadão, essa demonstração de amadorismo, de um governador sem nenhum conhecimento de questões hídricas monitorar “pessoalmente” as chuvas, converte-se em uma prova de responsabilidade: ”O quadro hídrico vem sendo monitorado pessoalmente pelo governador e sua equipe diariamente e debatido em reuniões que acontecem a cada dois dias no Palácio Bandeirantes”.
Na home do Estadão, uma reportagem especial sugere que a responsabilidade pela crise é do prefeito Fernando Haddad que deixou de aplicar um programa de despoluição da Billings. O título na home é “Governo Haddad deixou de investir R$ 1,6 bi em represas”.
Na matéria interna, esclarece-se que os problemas são a não liberação de recursos pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o fato dos valores de licitação do programa – feitos na gestão Kassab – incluírem insumos (como asfalto e cimento) em valores acima do teto estabelecido pela Caixa Econômica Federal.
Os fatos e a campanha
Mesmo com todo o poder de fogo, sozinhos os grupos de mídia não conseguem criar um mundo virtual. Ainda mais nesses tempos de redes sociais, o enfrentamento precisa ser dado através de uma estratégia de comunicação – que também não é algo feito no ar. Ela precisa estar subordinada a uma estratégia política, à identificação dos pontos nevrálgicos do noticiário, ao tratamento antecipado de todo tema sensível, à criação da agenda positivo.
De qualquer modo, na primeira reunião com seu Ministério, Dilma já definiu sua estratégia de comunicação. Juntou os Ministros e ordenou a eles mais ou menos o seguinte:
– Vocês precisam entrar na batalha de comunicação.
Eles:
– Como?
E ela, mais ou menos assim:
– Virem-se.



Fonte: Pragmatismo Político 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Forças Armadas de Venezuela derrubam tentativa de Golpe de Estado



Financiados desde Miami, oficiais do Exército Bolivariano de Venezuela foram presos pelo serviço de inteligência daquele país irmão acusados de preparar um plano de golpe de estado.

Entre as ações previstas para o golpe em andamento estavam o estocamento de alimentos por parte da burguesia para gerar caos sociais, o aliciamento de oficiais militares e o bombardeio de meios de comunicação como a Telesurtv

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Campanha: Fora coronéis da mídia


Participe dessa luta clicando aqui

PSOL realiza coletiva de imprensa



PSOL defende reforma política, taxação das grandes fortunas
 e fim do monopólio da comunicação

O PSOL realizou nesta tarde uma coletiva de imprensa para debater saídas à esquerda para a crise que vive o país. Chico apontou em sua fala que atualmente a pequena política, a dos interesses particulares e das pequenas gestões, tomou conta da grande política, aquela que se refere ao interesse da maioria, das causas públicas.
Afirmou ainda que diante deste cenário de desagregação política, o PSOL busca trazer o contraponto, desafinar o coro dos contentes e expressar a voz dos descontentes. Por isso, apresentamos como uma das saídas para a crise econômica a necessidade de se regulamentar a taxação das grandes fortunas, como estabelece Projeto de Lei de nossa autoria.
Para coibir na raiz a corrupção estrutural é necessária também uma reforma política que, entre outras coisas, dê fim ao financiamento empresarial de campanhas. O financiamento deve ser cidadão, feito por eleitores - não por empresas que vão cobrar "favores" no futuro. Nesta toada, Luciana Genro afirmou que o escândalo da Petrobras coloca em cheque todos os partidos da ordem, como PT, PSDB e PMDB, demonstrando a falência deste sistema político.

Ivan Valente registrou também que o PSOL defende a democratização da mídia, o fim do monopólio da comunicação e o término da propriedade cruzada, como está na Constituição Federal. Mais notícias sobre as propostas debatidas nesta coletiva você acompanha no site do PSOL

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

PSOL de Poços de Caldas elege nova direção

A militante feminista e Profa. Greice Keli Alves é a nova Presidenta do PSOL,
Na Vice-Presidência, o dentista e militante dos movimentos populares, Ricardo Ruellas

O Partido Socialismo e Liberdade - PSOL elegeu no último dia  (7), sábado, sua direção municipal para o próximo biênio. Procurando reunir uma nova expressão da militância da esquerda poços-caldense, o partido se apresenta para a cidade como uma das possibilidades de organização e formação política da esquerda não só nacional, mas do movimento social local.

Prezando pelo rompimento de paradigmas e dogmas presentes em muitos partidos políticos, o PSOL local buscou valorizar quadros com destacado comprometimento para com as causas populares, das trabalhadoras e trabalhadores e das minorias. Nesse sentido, toda a sua diretoria é composta por militantes sociais vinculados a causas populares. As mulheres ocupam metade dos cargos e, mais do que isso, a Presidência do partido é de uma mulher, militante das causas feministas.

Segundo a Presidenta eleita do partido, Greice Keli Alves, "o PSOL pretende apresentar-se como uma das possibilidades de militância e organização daqueles que desejam um outro mundo possível. Um partido socialista engajado na defesa dos direitos das minorias, da luta de classes e em sintonia com os anseios da sociedade, das trabalhadoras e trabalhadores por mudanças na política". 

O PSOL buscará agora construir um trabalho de base, de organização junto às minorias, sendo companheiro da lulta sindical, estudantil, do movimento negro, feminista, LGBTTS e demais movimentos sociais defensores dos direitos das minorias.

Ricardo Ruellas, Vice-Presidente eleito do Diretório Municipal faz o convite para a comunidade: "Convido a todas (os) que desejam uma nova sociedade pautada nos valores humanistas, na utopia socialista e nos ideais de justiça social a se juntarem a esse projeto que começa a dar os seus primeiros passos. A luta é coletiva, por isso a luta é nossa".

A mudança que desejamos é a mudança na qual somos parte. A direção do PSOL, composta por militantes de movimentos sociais, professores, servidores públicos, estudantes, trabalhadores se propõe a organizar essa luta e colocar o partido num novo patamar, de referência de luta e coerência.

Em memória a um dos maiores revolucionários de nosso tempo, Carlos Lamarca, fica a frase, o chamado: "Ousar lutar, ousar vencer!"

Saudações socialistas!
Secretaria de comunicação

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Ato contra o aumento da tarifa de transporte


A expectativa é que o ato seja um espaço de debate e ampliação 
da luta pelo direito ao transporte público


O movimento Levante Popular da Juventude, juntamente com a União Municipal dos Estudantes - UMES e outras entidades programou para o próximo dia 07, às 14h, na Rua Assis Figueiredo, em frente ao banco Itaú, um ato contra o aumento da tarifa de transporte público em Poços de Caldas.

De acordo com as lideranças do movimento, o ato pretende envolver a população num "aulão" sobre a histórica demanda dos movimentos populares da cidade por mudanças no sistema de transportes. Ainda, de acordo com as lideranças do movimento, o ato deve seguir uma estratégia horizontal para as decisões a serem tomadas e não descartam uma caminhada pelo centro da cidade.

No mês de dezembro passado, o Prefeito Eloísio (PT) enviou à Câmara um projeto de lei reduzindo o imposto ISSQN (Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza) da empresa concessionária Circullare, de 5% para 2%, uma redução de 60% do valor pago. Com essa redução, a empresa deve economizar e o Município abrir mão de receber por volta de 1 milhão de reais anualmente. 

A justificativa, que levou todos os vereadores a votarem favorável ao subsídio, era de que não haveria aumento da tarifa, o que foi desfeito menos de 2 meses após a mudança da legislação.

O custo da tarifa de transporte é amplamente questionado pela população e os movimentos populares, como o MAP - Movimento de Ação Popular vai mais à fundo, questionando a forma como o Município executa a fiscalização da empresa, dos serviços prestados e da formulação da planilha de custo apresentada pela empresa.

Toda a população está convidada para exercer sua cidadania e expressar-se, levantando sua voz contra esse abuso que vai onerar ainda mais o bolso das trabalhadoras e trabalhadores.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

80% das crianças cubanas com leucemia superam a doença

Após anunciar a vacina terapêutica para o câncer de pulmão, 
Cuba é destaque no tratamento da leucemia em crianças


Pelo menos 80% das crianças com leucemia em Cuba conseguem se curar através do tratamento oferecido pelo governo gratuitamente a toda a população que carece dessa enfermidade. Segundo o Doutor Sérgio Machín, Especialista em Hematologia e Coordenador da Clínica Pediátrica do Instituto de Hematologia e Imunidade de La Hababa, Cuba possui um dos mais avançados tratamentos dessa patologia que mata milhares de pessoas ao redor do mundo.

Cuba, desde a Revolução de 1959 estabeleceu o Sistema de Saúde Universal e Público como prioridade do Estado Socialista. A medicina preventiva é considerada a melhor do mundo e entre as áreas de destaque estão o tratamento contra o câncer, a área de oftalmologia e pediatria. A mortalidade infantil em Cuba, no ano de 2014 atingiu um patamar histórico, 4,2 por mil nascidos vivos, índice superior a vários países desenvolvidos economicamente. 


Fonte: Telesurtv

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Prefeito do PSOL dá uma aula sobre política



Prefeito de Itaocara - RJ fala a verdade sobre a "politicagem"

Curso de Formação Política





Organizado por um coletivo de professores e militantes de esquerda, o Curso de Formação Política "O Socialismo do Século XXI" já conta com duas aulas ministradas pelo Prof. Mateus Zani. 

O objetivo do curso é possibilitar aos cursistas um contato com a teoria marxista, a história de luta da classe trabalhadora e com o "Socialismo do Século XXI", concepção história do socialismo possível e necessário para a América Latina formulado pelo líder bolivariano, Hugo Chávez.

A participação tem sido muito grande. Até o momento, 46 pessoas se inscreveram no curso e já estão participando das atividades.

A matrícula é gratuita e o curso aberto a todas (os) interessados.

Maiores informações no telefone: 9866 1304 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Políticos eleitos gastaram 2,3 bilhões de reais.

Existe democracia onde para se eleger um deputado, 
gasta-se em média 1,4 milhão de reais?


A primeira pergunta que pode nos vir à mente é: Que democracia é essa? A democracia dos milhões?

Em média, cada candidato eleito no ano passado recebeu R$ 1.400.000,00. O montante gasto por candidatos eleitos, deputados estaduais, federais, senadores, governadores e presidente, foi de aproximadamente R$ 2.300.000.000,00. Boa parte desse valor tem origem nas doações de empreiteiras, bancos, agronegócio e multinacionais.

O que não resta dúvida é o fato de que "quem paga a conta, manda!". Esses políticos eleitos com financiamento empresarial, logicamente, ficam "amarrados" aos interesses dos seus "padrinhos". 

Somente uma Reforma Política, através de uma Assembléia Nacional Constituinte Exclusiva e Soberana poderá por fim a esse esquema que vicia, corrompe e destrói o Estado brasileiro. O interesse privado é o verdadeiro governante onde o financiamento privado impera.

Saiba mais sobre o Plebiscito Constituinte clicando aqui

PSDB avança contra direitos das mulheres


PSDB, inimigo histórico das trabalhadoras e trabalhadores 
avança contra direitos das servidoras públicas em São Paulo




O Governador de São Paulo, Geraldo Alckimin, do PSDB, entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI contra os direitos das mulheres servidoras públicas do Estado de São Paulo.

O questionamento do governador tucano é sobre o período em que as mulheres gozam do direito à licença maternidade, 6 meses, quando se encontram em estágio probatório. Segundo o Governador, as mulheres que estejam em estágio probatório e tirem licença maternidade de 6 meses, esse período não poderá ser contado dentro do período probatório, que é de 3 anos.

Se a medida adotada pelo governador for acatada pelo STF - Supremo Tribunal Federal, as mulheres licenciadas terão que cumprir mais 6 meses de estágio probatório, totalizando não mais 36 meses de avaliação, mas 42 meses. Trata-se de uma medida contrária aos interesses e conquistas históricas das trabalhadoras.

Essa política de "economizar em cima das trabalhadoras e trabalhadores" é uma das características da política neoliberal, política essa formulada e aplicada pela burguesia para se auto-favorecer e aumentar sua concentração da riqueza produzida pela classe trabalhadora.

Os Socialistas se posicionam contra medidas neoliberais, sempre procurando defender as conquistas históricas da classe trabalhadora. Os Socialistas denunciam essa manobra anti-popular do governo tucano e o silencia cúmplice dos grandes meios de comunicação.

Esperamos que os trabalhadores e trabalhadoras estejam atentos para tais medidas e que busquem seus sindicatos, suas bases para forjar uma força capaz de deter esse retrocesso.

O Governador de São Paulo, Geraldo Alckimin
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,alckmin-questiona-inclusao-de-licenca-maternidade-em-estagio-probatorio-de-funcionarias-publicas,1626158
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,alckmin-questiona-inclusao-de-licenca-maternidade-em-estagio-probatorio-de-funcionarias-publicas,1626158

35% da população dos EUA sobrevive com "cupons" do governo



100 milhões de estadunidenses buscaram ajuda 
do governo somente no último trimestre


O "paraíso" capitalista não é tão belo como no cinema de Hollywood. Essa matéria retirada da página da TV Telesurt, canal de televisão criado dentro da proposta de integração dos países de América Latina, demonstra que os EUA não podem ser referência para outros países no cuidado com seu povo.

Dados oficiais apontam que pelo menos 49,5% da população estadunidense se beneficiou de algum benefício ou programa assistencial até o ano de 2012. Parte desses programas foi suspendida pelo Congresso em 2013.

A Secretaria de Censos dos Estados Unidos dados onde revela que 34,5% da população sobrevive com ajudas do governo, que incluem "cupons" para compra de alimentos.

De acordo com as estatísticas dos organismos, ao menos 109 milhões 631 mil pessoas receberam benefícios por parte da assistência social no último trimestre de 2012. 

O Passe Livre é um direito dos trabalhadores e um dever do Estado


A bandeira do passe livre é uma bandeira da cidadania, 
do direito ao transporte público


O Movimento Passe Livre - MPL e diversas outras organizações políticas mais uma vez são protagonistas de grandes mobilizações em São Paulo contra o aumento da tarifa de transporte público.

O anúncio do aumento da tarifa já há alguns anos não é algo "fácil" para os agentes do Estado. É notório para todas e todos: Se vai ter aumento, haverá resistência e se haverá resistência, haverá repressão. Essa repressão acaba por impulsionar uma dialética de potencialização do próprio movimento. O transporte público é hoje, nas grandes metrópoles não só um problema social, mas um problema para ordem social da exclusão capitalista e um campo de atuação, mobilização, organização e embate político.

Numa cidade com milhões de habitantes, onde o custo de vida é muito elevado, os gastos com transporte são por demasiado pesados no bolso das trabalhadoras e trabalhadores. Essa nova forma de organização e luta que vem tomando força há pelo menos 12 anos, desde os primeiros levantes em Florianópolis e Salvador, em 2003, que foram protagonistas da redução das tarifas, têm sido espaços de formação a partir da experiência concreta de luta para milhares de jovens.

Nesse sentido, socialistas, comunistas, anarquistas e outras correntes de resistência devem estar presentes nesses "focos de resistência". Nós, militantes, quadros, amigos e simpatizantes do PSOL - Partido Socialismo e Liberdade devemos estar juntos com os movimentos populares para buscar a sua hegemonia, conscientizando, ensinando-aprendendo, forjando a luta de classes.

O passe livre é um direito dos trabalhadores e das trabalhadoras e um dever do Estado. Contudo, o Estado controlado pela burguesia utiliza o seu aparato militar para reprimir os movimentos de luta por direitos.

Todo apoio ao MPL e à juventude que ousa sonhar! 
Todo apoio ao MTST!
Todo apoio aos lutadores do povo! 





Saiba mais em http://saopaulo.mpl.org.br/